Raridades não, corais exóticos, rsrs.
Júnior, o da esquerda é australiano, o da direita vermelho é o indopacífico.
Aquele seu se não me engano é diferente, não tinha esses rajados mas o verde do seu era bem marcante.
O seu era esse aqui,

Por muito tempo venho me dedicando a eles (ellegance), em conversas com importadores e profissionais de biologia marinha vim acumulando algumas informações interessantes, como exemplo, eles são encontrados na natureza em lugares com grande carga orgânica, até aí nada de novidade, o que eu não sabia é que existem ellegances que vivem soltos no fundo do oceano, rolando para lá e para cá, eles são jogados para cima pela turbulência das correntes e se favorecem das partículas em suspensão nesses momentos enquanto outros são fixos em rochas.
Por exemplo nós temos no litoral do Brasil o coral flor de Iemanjá, que ao ser jogado para cima pelas ondas se favorece das partículas em suspenso e desse turbilhamento, e observando a extrutura desse coral pode-se notar um formato de pinhão pesado na base que faz ele cair em pé sem lesionar o tecido, condição similar com alguns ellegances conforme comentei.
Outra peculiaridade é o fato de há muitos anos, nos primódios do aquarismo marinho, os ellegances serem animais de fácil cultivo, justamente porque os skimmers da época eram obsoletos e ineficientes se comparados a tecnologia atual.
Esse é o motivo da necessidade de alimentá-los frequentemente com pedaços de camarão, vongole, mas também partículas menores como zooplancton, mysis, cyclop ezze, suplementos industrializados em geral, pois segundo consta, a alimentação fornecida de sólido maior não é suficiente para o bom desenvolvimento do mesmo, ele deve se favorecer de uma carga orgânica eventualmente na água.
Até hoje só perdi um ellegance antes do corte, provavelmente acometido por alguma bactéria fulminante. Esse coral chegou bem, bonito mas retraiu, fechou, necrosou e morreu, menos de uma semana.
Na minha teoria e prática com esses animais observei que existe um período de adaptação após recebido de importação, numa média após 02 meses se não morrerem não morrem mais por esse ataque bacteriano, acredito eu.
Eu quando os pego pratico banhos com antibióticos antes e após cortes, mas no geral são bem resistentes.
Olhe a foto do falescido antes e depois reaproveitado para uma planta epífita, outro hobbie que tenho.


Eu tenho um há 07 anos em média e está do tamanho de uma bola de futebol.
