"(...) esse lance de luz do sol no marinho (...) é bom? É ruim? Substitui algum período de iluminação artificial? Será que esquenta a água mais que as HQI´s da vida? Alguém tem algum tipo de experiência?"
Passeando pela Coral Magazine (Edric, que Nossa Senhora da Água Salgada te abençoe, show de conteúdo) achei esse cara que usa uma clarabóia sobre o tanque, que é rodeado por placas de alumínio (mesmo material usado nos nossos refletores).

O aparelho na mão é um medidor de PAR (photosynthetically active radiation), grosseiramente falando ele mede intensidade de luz (radiação, fótons, comprimento de ondas e todo esse blablabla da física). Intensidade esta necessária pra fotossíntese das zooxantelas e pigmentos de cor dos corais. Pra termos uma idéia, a luz do sol tem uma PAR entre 1200 (no inverno) e 2000 (no verão). O aparelho na mão do cara marca 1953 ís 9:30h da manhã de "alguns dias atrás" (foto postada no começo de março, se o cara for americano eles estão saindo do inverno e entrando na primavera, se não me engano). Imagine esse valor no nosso verão...
Agora, pra comparar com iluminação artificial um aqua com 30 cms de altura, iluminado com uma HQI 150w 14º K Ushio e duas PL actinicas de 32 w, total de 214 watts (distância de 15 cm do nivel da água, lâmpadas com menos de 3 meses de uso). Fonte: Reefsimples. Tá bom, comparação envolve variáveis, mas só pra termos uma idéia da artificial então (já q não encontrei mais nada sobre solar e o artigo é curtíssimo):

Segundo a mesma fonte:
Cada coral tem as suas necessidades: PAR min. PAR max.
- Green Star Polyp (pachyclavularia) 300 600
- Frogspawn (Euphyllia ) 300 550
- Acroporas (acroporidae) 400 700
Bom, só de saber que dá pra substiruir parcialmente a luz artificial pela solar (ainda em pesquisa de vantagens e desvantagens) e diminuir um pouco - ou um muito? - a conta de luz, vou incluir uma clarabóia no projeto do meu copo de água salgada.
P.S.: O cara ainda usa um sistema fotovoltaico de 10 Kw... esse tá cortando as algemas com a empresa de energia elétrica. Mas o investimento inicial deve custar (ainda mais no Brasil) todos os dedos da mão e mais alguns dos pés!
Abraços,
R.












