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Re: PEIXE-BOLSONARO

#61 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

essa é para vc LULA :

" A PIOR PRISÃO É A DA CONSCIÊNCIA "

o abismo da profundeza intelectual e moral......



"

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#62 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

KKKKKKKKK.........o cara DERRETEU a tornozeleira com um ferro de solda..........KKKKKKKKKKKK..........."CURIOSIDADE".........KKKKKKKKKKKK

https://www.youtube.com/watch?v=7z2UNuL0dks

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#63 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

APEX e a narrativa publicitária.

A Campanha da ApexBrasil tenta "reposicionar a exportação no imaginário coletivo", como se fosse sinônimo de desenvolvimento.

É uma narrativa que mascara a concentração de renda e o desequilíbrio fiscal.

Os dados de 2025 são um verdadeiro balde de água fria na narrativa do “Brasil em crescimento”.

Queda brutal no ranking global de crescimento

O Brasil despencou do 5º para o 32º lugar em 2025.

Selic em 15% ao ano.

O agro puxa o PIB, mas não puxa a arrecadação.

Tem PIB, mas tem rombo.

O discurso do “PIB crescendo” esconde uma engenharia fiscal que, no fundo, pode estar corroendo a sustentabilidade do próprio crescimento.

Há uma contradição estrutural.

O PIB gerado pelo agronegócio, não cobre o déficit fiscal causado pela renúncia tributária.

O setor recebe subsídios bilionários e paga tarifa zero nas exportações.

O governo atual financia a competitividade do agro sem retorno proporcional em arrecadação.

O "celeiro" do mundo está destruindo a economia e a natureza.

O governo gasta mais do que arrecada, com o esse tal do AGRO.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#64 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

O ponto central da contradição brasileira:

A política fiscal de Lula em 2025 tem buscado ampliar acordos de tarifa zero com os EUA.

Mas isso gera fortes impactos econômicos e ambientais.

Os incentivos fiscais e subsídios ao agronegócio criam uma corrida desenfreada pela exportação, com impactos econômicos e ambientais muito pesados. icon_diablo

Subsídios bilionários + tarifa zero nas exportações → estimulam artificialmente a competitividade externa.

Isso gera uma expansão acelerada da fronteira agrícola, sem contrapeso em arrecadação fiscal.

O resultado é desmatamento em áreas florestais e avanço sobre terras indígenas, muitas vezes em conflito com direitos constitucionais.

A política de tarifa zero praticada por Lula tem consequências :

Econômicas: o PIB do agro não cobre o déficit gerado pela renúncia tributária.

Ambientais: destruição de florestas, aumento da temperatura global, aceleração da mudança climática.

Sociais: comunidades indígenas e ribeirinhas sofrem com invasões de terras e poluição dos rios.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#65 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

o Plano Safra 2025 liberou R$ 516,2 bilhões para o agronegócio, enquanto ao mesmo tempo houve negação de cerca de R$ 4 bilhões em recursos para os Correios, que pediam reforço para modernização e expansão de serviços.

Os Correios solicitaram cerca de R$ 4 bilhões para investimentos em logística, digitalização e infraestrutura.

O governo negou esse aporte, alegando restrições fiscais e necessidade de contenção de gasto.

Há uma assimetria brutal — enquanto o agro recebe meio trilhão de reais em apoio, os Correios ficam sem os R$ 4 bilhões que pediam para continuar funcionando bem.

A Constituição Federal de 1988 não criou o Programa Nacional de Desestatização (PND) em 1990 pela Lei nº 8.031, mas estabeleceu princípios que abriram espaço para políticas de privatização.

Em resumo: a Constituição de 1988 forneceu a base legal e ideológica para a abertura econômica e a redução da presença estatal em setores produtivos. A Lei nº 8.031/1990 operacionalizou essa diretriz, criando o PND.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#66 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

A NARRATIVA DO GOVERNO : desestatização

Fernando Haddad critica o Correios

Em entrevistas, Haddad disse :

"A obrigação da estatal de entregar cartas em áreas remotas, o que gera custos elevados."

"A quebra do monopólio, já que concorrentes privados só atuam em serviços lucrativos, sem obrigação de atender regiões deficitárias."

O CONTRAPONTO : em defesa das estatais

Correios como serviço essencial

Diferente do agroexportador, os Correios têm função social e econômica estratégica:

Integração nacional: chegam a locais onde empresas privadas não atuam, garantindo acesso à comunicação e comércio.

Distribuição de renda: ao permitir que pequenos negócios vendam e entreguem em todo o país, ajudam a reduzir desigualdades regionais.

Pandemia: foram fundamentais para entrega de medicamentos, insumos hospitalares e compras online, sustentando o comércio quando o contato físico estava restrito.

O MAIS IMPORTANTE :

Mesmo com prejuízos financeiros recentes, os Correios cumprem uma missão pública que não pode ser medida apenas em balanço contábil.

Ou seja: enquanto a renúncia fiscal do agro favorece poucos e custa caro ao Estado, os Correios custam ao Estado, mas beneficiam muitos.

— especialmente em momentos críticos como a pandemia.

Quando se coloca lado a lado os números da renúncia fiscal do agro e os subsídios do Plano Safra, o contraste com o déficit dos Correios fica gritante.

Renúncia fiscal + subsídios ao Agro

Renúncia fiscal nas exportações: cerca de R$ 158 bilhões/ano.

Subsídios do Plano Safra: aproximadamente R$ 516 bilhões em crédito rural subsidiado.

Total: mais de R$ 674 bilhões em apoio direto e indireto ao setor agroexportador.

Beneficiados: principalmente grandes exportadores e conglomerados financeiros que concentram o acesso ao crédito e às isenções.

IMPACTO: Concentração de renda e perda de arrecadação que poderia financiar políticas públicas universais.

Correios :

Déficit : cerca de R$ 4 bilhões em 2025.

Função social: serviço essencial que garante integração nacional, distribuição de renda e apoio ao comércio eletrônico.

Durante a pandemia, os Correios foram fundamentais para entrega de medicamentos, insumos hospitalares e compras online, sustentando pequenos negócios e famílias.

MESMO COM DÉFCIT, O RETORNO SOCIAL É AMPLO E DIFUSO

Em termos de escala fiscal, os R$ 4 bilhões dos Correios são irrelevantes perto dos R$ 674 bilhões destinados ao agro.

E em termos de função social, os Correios têm impacto muito mais democrático e inclusivo.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#67 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

PONTOS ADICIONAIS :

1. Segurança Nacional e Soberania

Correios não são apenas uma empresa: são parte da infraestrutura crítica do Estado.

Garantem sigilo e segurança em comunicações oficiais, judiciais e eleitorais (inclusive no transporte de urnas e documentos da Justiça Eleitoral).

Privatizar significaria entregar dados sensíveis e estratégicos a conglomerados privados ou estrangeiros.

2. Universalização do Serviço

Empresas privadas atuam apenas onde há lucro.

Correios asseguram que comunidades ribeirinhas, aldeias indígenas e regiões amazônicas tenham acesso a comunicação e comércio.

Isso é um direito de cidadania, não apenas um serviço comercial.

3. Eficiência Comparativa

Apesar do déficit pontual, os Correios têm histórico de superávit em vários anos.

O déficit recente decorre de políticas de sucateamento e falta de investimentos, não de incapacidade estrutural.

Diferente de empresas privadas, que recebem subsídios e renúncias fiscais bilionárias, os Correios operam com muito menos apoio estatal.

4. Função Econômica Estratégica

Correios são fundamentais para o e-commerce brasileiro, especialmente para pequenos negócios que não têm acesso a transportadoras privadas.

Sem Correios, o custo logístico para micro e pequenas empresas aumentaria, concentrando ainda mais o mercado nas mãos de grandes players.

5. Comparação Internacional

Países desenvolvidos mantêm serviços postais estatais fortes (ex.: USPS nos EUA, La Poste na França, Royal Mail no Reino Unido até recentemente).

Muitos enfrentam desafios financeiros, mas são preservados por sua função pública e estratégica.

O Brasil não estaria “atrasado” por manter os Correios estatais; estaria alinhado com a lógica de soberania e inclusão.

6. Custo Social da Privatização

Privatizar não elimina custos: transfere-os para o cidadão.

Tarifas mais altas, exclusão de regiões não lucrativas e precarização de trabalhadores seriam consequências diretas.

O “déficit” de R$ 4 bilhões é, na prática, um investimento social que retorna em integração nacional e inclusão econômica.

“Os Correios não são apenas uma empresa: são um elo de soberania, cidadania e integração nacional. O déficit é pequeno diante do retorno social que oferecem.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#68 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

ESTATAIS :

Déficit oficial (contábil) Prejuízo operacional (descontando desvios) Principais casos de fraude (Master e Correios)

Quando falamos em déficit oficial das estatais, o número é contábil e não distingue se a perda veio de má gestão operacional ou de fraude/desvio.

Isso gera uma percepção distorcida, pois coloca na conta da estatal valores que foram simplesmente roubados ou desviados, como se fossem resultado de má administração.

A forma mais transparente seria separar claramente em três categorias:

Déficit oficial (contábil) Soma de todas as perdas registradas pelas estatais, sem distinção.

Prejuízo operacional (descontando desvios) Perdas reais da gestão da estatal, ligadas a custos, receitas e eficiência
casos de fraude/desvio

Transparência: evita que a sociedade confunda fraude com má gestão.

Responsabilidade: mostra que nem sempre o rombo é culpa da estatal, mas sim de indivíduos ou esquemas criminosos.

Credibilidade: ajuda a diferenciar problemas estruturais (como ineficiência) de casos pontuais de corrupção.

Em resumo: O déficit oficial é maior porque inclui tudo.

O prejuízo operacional real é menor, pois desconta os desvios.

E os casos de fraude deveriam ser destacados separadamente para não jogar injustamente a culpa em uma “má gestão” que, em certos episódios, nunca ocorreu.

Talvez o déficit das estatais não seja resultado de má gestão operacional, mas quase totalmente de fraudes e desvios.

O déficit oficial divulgado pelo Tesouro e Banco Central soma todas as perdas das estatais.

Esse número não distingue se a perda veio de má gestão (custos maiores que receitas) ou de fraude/desvio (dinheiro roubado, operações fraudulentas).

Por isso, quando olhamos apenas o número bruto, parece que a estatal “gastou mal” ou “administrou mal”, quando na verdade parte significativa pode ter sido crime.

Exemplos recentes :

Banco Master (Caixa Asset): tentativa de operação de R$ 500 milhões barrada por técnicos. Se tivesse ocorrido, teria entrado como “déficit”, mas seria fraude, não má gestão.

Correios (Pará): desvio confirmado judicialmente de cerca de R$ 450 milhões.

Esse valor também entra na conta oficial como prejuízo da estatal, mas na prática foi roubo.

Somatório: só esses dois casos já somam quase R$ 1 bilhão de perdas que não refletem gestão, mas sim fraude/desvio.

Isso significaria que as estatais não estão necessariamente mal administradas, mas sim vulneráveis a esquemas criminosos que drenam seus recursos.

Conclusão:

É plausível que o déficit oficial esteja inflado por fraudes e desvios, e que o prejuízo operacional real seja mínimo ou até nulo.

O problema, então, não seria apenas gestão, mas corrupção sistêmica que distorce os números e penaliza a imagem das estatais.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#69 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Custo Social da Privatização

Privatizar não elimina custos: transfere-os para o cidadão.

A Sabesp anunciou que, após sua privatização, haverá um reajuste de 6,11% nas tarifas de água a partir de 1º de janeiro de 2026, autorizado pela Arsesp. O governo afirma que o aumento corresponde apenas à correção da inflação acumulada nos últimos 16 meses.

Este é o primeiro reajuste após a privatização da Sabesp.

O governo de São Paulo e a Arsesp destacam que não se trata de aumento “real”, mas de atualização inflacionária.

Ainda assim, para o consumidor, o efeito é um custo adicional direto na conta de água, reforçando que privatizações não eliminam custos, apenas os redistribuem.

Reflexão sobre o custo social

Privatizações muitas vezes são justificadas pela promessa de eficiência e investimentos.

No entanto, o custo social aparece quando reajustes recaem sobre o cidadão, mesmo que sejam explicados como correções inflacionárias.

Isso gera debate sobre quem realmente se beneficia: investidores e acionistas ou a população usuária dos serviços.

Quem privatizou a Sabesp foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em julho de 2024.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#70 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Seria viável repetir hoje aquela configuração de financiamentos dos anos 1960–70.

O que aconteceu no fim dos anos 60 e início dos 70 ?

O Brasil viveu o chamado “milagre econômico” (1968–1973).

O BNDES e outros bancos públicos foram usados como instrumentos centrais de financiamento da industrialização pesada (siderurgia, energia, infraestrutura, automobilística).

O Estado direcionava crédito subsidiado e de longo prazo para setores estratégicos.

A indústria chegou a representar quase 50% do PIB brasileiro.

Esse modelo foi possível porque havia:

Forte intervenção estatal.

Protecionismo comercial (barreiras às importações).

Abundância de recursos externos (empréstimos internacionais).

Crescimento populacional e urbanização acelerada.

Seria possível repetir hoje?

Diferenças estruturais:

O Brasil atual está muito mais integrado ao comércio global.

O agronegócio é hoje o motor das exportações, não a indústria.

O Estado tem restrições fiscais severas (dívida pública elevada, teto de gastos).

O crédito subsidiado em larga escala é visto com cautela, pois pode gerar distorções e pressões inflacionárias.

Desafios:

Recriar um modelo de financiamento massivo para a indústria exigiria:

Reforma fiscal para liberar espaço no orçamento.

Redefinição da missão do BNDES, voltando a priorizar setores industriais estratégicos.

Política industrial clara, com foco em tecnologia, inovação e cadeias produtivas de alto valor agregado.

Coordenação com comércio exterior, para proteger e estimular a produção nacional.

Limitações atuais:

O Brasil não tem mais a mesma margem de manobra que nos anos 70.

O mercado internacional é muito mais competitivo.

O agronegócio ocupa o espaço que antes era da indústria como principal receptor de crédito e apoio estatal.

Conclusão

Repetir a configuração de financiamentos dos anos 60–70 não é impossível, mas exigiria uma guinada profunda na política econômica:

Reorientar o BNDES para a indústria.

Criar mecanismos de proteção e incentivo tecnológico.

Garantir sustentabilidade fiscal para suportar crédito subsidiado.

Em outras palavras: seria possível em tese, mas hoje o Brasil teria que escolher entre continuar priorizando o agro ou retomar a indústria como motor estratégico — e isso envolve decisões políticas e econômicas de longo prazo.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#71 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Eu fiz um breve levantamento sobre Planos de Governo em relação à Estatais :

Em 2022, os candidatos à Presidência apresentaram planos distintos sobre o papel das estatais.

Padre Kelmon defendeu reduzir o papel do Estado; Bolsonaro propôs ampliar privatizações; Simone Tebet sugeriu parceria com iniciativa privada e reconstrução econômica; Soraya Thronicke priorizou reforma tributária e simplificação, sem foco em fortalecimento de estatais; e Lula defendeu fortalecer empresas públicas estratégicas e reverter privatizações consideradas prejudiciais.

O que cada candidato disse sobre estatais em seus planos de governo (2022) :

Padre Kelmon (PTB)

Seu plano de governo, herdado de Roberto Jefferson, chamava-se “Direita, graças a Deus”.

Defendia redução do papel do Estado na economia.

Propunha até convocar uma Assembleia Constituinte para reformas estruturais.

Jair Bolsonaro (PL) :

Documento de 48 páginas.

Defendia ampliar privatizações e reduzir a presença estatal em setores estratégicos.

Reforçava a ideia de “liberdade econômica” e mantinha a linha liberal de seu governo.

Simone Tebet (MDB) :

Plano de 48 páginas com foco em “reconstrução ampla e abrangente”.

Defendia um governo parceiro da iniciativa privada, com reformas tributária e administrativa.

Não enfatizou fortalecimento de estatais, mas sim eficiência e redução de desigualdades.

Soraya Thronicke (União Brasil) :

Documento de 73 páginas.

Priorizava reforma tributária e criação de um imposto único federal.

Seu plano não destacava fortalecimento de estatais, mas sim simplificação econômica e combate à corrupção.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) :

Plano de 21 páginas, chamado “Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil”.

Defendia fortalecer empresas públicas estratégicas (como Petrobras e Banco do Brasil).

Propunha reverter privatizações consideradas prejudiciais e usar estatais como instrumentos de desenvolvimento.

Comparação rápida :

Padre Kelmon Reduzir papel do Estado, reforma estrutural

Bolsonaro Ampliar privatizações, foco liberal

Simone Tebet Parceria com iniciativa privada, reformas

Soraya Thronicke Reforma tributária, imposto único, sem foco em estatais

Lula Fortalecer estatais estratégicas, reverter privatizações

Em resumo, Bolsonaro, Tebet e Soraya estavam mais alinhados com a ideia de reduzir ou limitar o papel das estatais, enquanto Lula defendia fortalecê-las. Padre Kelmon foi ainda mais radical, propondo reduzir drasticamente o papel do Estado.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#72 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

FATO : “Lula: Nós ganhamos as eleições com um discurso e depois fizemos o que dissemos que não íamos fazer”.

https://www.youtube.com/shorts/FASQ0MO01FA

Essa fala de Lula é de outubro de 2015.

SERÁ QUE ESSE "FATO" IRÁ SE REPETIR ???

ABAXO O DSCURSO :

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) :

Plano de 21 páginas, chamado “Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil”.

Defendia fortalecer empresas públicas estratégicas (como Petrobras e Banco do Brasil).

Propunha reverter privatizações consideradas prejudiciais e usar estatais como instrumentos de desenvolvimento.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#73 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) :

Propunha reverter privatizações consideradas prejudiciais e usar estatais como instrumentos de desenvolvimento.

O tal do "FATO'" se cumpriu.......LULA ABANDONOU AS ESTATAIS............

HOJE VEIO A MÁ NOTÍCA :

O texto da LDO 2026.

O texto que exclui despesas de restauração/reestruturação de empresas estatais da meta fiscal está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2025

Principais pontos do texto da LDO 2026 :

A medida foi incluída principalmente devido à crise financeira dos Correios, que pode demandar aportes do governo.

Retirada de compensação:

O relator, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), retirou a previsão de que o governo central compensaria eventual estouro da meta das estatais.

O texto oficial do governo é o da LDO 2026, que exclui despesas de reestruturação/restauração das estatais da meta fiscal.

Contexto da LDO 2026 :

O caso mais citado foi o dos Correios, que enfrentam dificuldades e podem precisar de apoio para se reequilibrar.

O que muda com a exclusão :

Antes, qualquer gasto extra das estatais teria que ser compensado pelo governo central.

Agora, cada estatal em crise precisa buscar novas fontes de receita.

LULA E O ABANDONO DAS ESTATAIS :

A exclusão da meta fiscal significa que o governo não é obrigado a compensar automaticamente os déficits das estatais cortando gastos próprios.

A exclusão evita que aportes emergenciais às estatais prejudiquem a meta do governo central.

Críticos interpretam como um “abandono das estatais”, já que o governo não se compromete a cobrir déficits automaticamente.

Conclusão :

A LDO 2026 marca uma mudança estrutural: o governo central deixa de ser o “fiador automático” das estatais. Isso pode significar maior pressão sobre empresas como os Correios para se reestruturarem.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#74 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Já ouviram o ditado : "NA APARÊNCA O BEM......NA ESSÊNCIA O MAL"

Isso se encaixa perfeitamente na LDO 2026.

Além do ABANDONO das Estatais.......

Tem outros pontos......o "dark saide" da LDO :

Liberação acelerada de emendas parlamentares em ano eleitoral.

Determinação de que parte das emendas seja paga ainda no primeiro semestre de 2026.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#75 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

UM REUMINHO RAPIDINHO :

A LDO 2026 aprovada pelo Congresso estabelece que o governo central deixa de ser o “fiador automático” das empresas públicas, como os Correios, o que críticos interpretam como um abandono das estatais

Visão crítica: A medida é vista como abandono das estatais, já que o governo não garante cobertura de déficits. Isso pressiona empresas como os Correios a se reestruturarem sozinhas.

Impacto político: A liberação acelerada de emendas em ano eleitoral levanta suspeitas de uso político do orçamento, o chamado “dark side” da LDO

Conclusão

A LDO 2026 marca uma mudança estrutural: o governo central deixa de ser o garantidor automático das estatais. Isso contrasta com o discurso de Lula em 2022 de fortalecer empresas públicas estratégicas.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#76 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Estrutura da análise da LDO 2026

Visão crítica

Interpretação de abandono das estatais, já que o governo deixa de ser o garantidor automático de déficits.

Empresas como os Correios ficam pressionadas a se reestruturar sem apoio estatal.

Impacto político

A liberação acelerada de emendas em ano eleitoral levanta suspeitas de uso político do orçamento.

Esse “dark side” da LDO reforça a percepção de manipulação fiscal em benefício de grupos parlamentares.

Visão pertinente (apoiadores da LDO 2026)

Responsabilidade fiscal: apoiadores defendem que o Estado não pode continuar cobrindo déficits de estatais indefinidamente, pois isso gera rombos nas contas públicas.

Disciplina orçamentária: a medida seria um passo para reduzir gastos obrigatórios e aumentar a previsibilidade fiscal.

Eficiência empresarial: ao retirar a “garantia automática”, o governo força estatais a buscarem maior eficiência, inovação e sustentabilidade financeira.

Exemplo internacional: países que reduziram o papel de fiador estatal conseguiram equilibrar contas e estimular competitividade.

Contraponto à narrativa de responsabilidade fiscal

O discurso de responsabilidade fiscal é usado como justificativa, mas na prática significa abandonar estatais estratégicas à própria sorte.

O contraste é evidente com o discurso de Lula em 2022, que prometia fortalecer empresas públicas como instrumentos de soberania nacional.

Assim como no caso da tarifa zero do agronegócio, que gerou déficit fiscal sem retorno proporcional, a LDO 2026 pode estar mascarando uma política de desresponsabilização estatal sob o rótulo de austeridade.

Conclusão

A LDO 2026 representa uma mudança estrutural: o governo central deixa de ser o garantidor automático das estatais.

Críticos veem abandono e fragilização de empresas estratégicas.

Apoiadores defendem responsabilidade fiscal e eficiência.

Na prática, a narrativa fiscal pode estar sendo usada para legitimar o desmonte silencioso das estatais, repetindo a lógica já vista no agronegócio: o Estado financia setores poderosos, mas retira suporte de empresas públicas essenciais.

A diferença entre má gestão e corrupção sistêmica.

Em países que reduziram o papel de fiador estatal, o argumento da responsabilidade fiscal funcionou porque as empresas públicas tinham níveis razoáveis de governança e transparência.

No Brasil, porém, a vulnerabilidade das estatais a esquemas criminosos muda completamente o cenário.

Análise ampliada :

Exemplo internacional :

Países que retiraram o Estado como fiador automático conseguiram equilibrar contas e estimular competitividade.

Isso funcionou porque havia instituições sólidas e mecanismos de controle eficazes contra corrupção.

Contexto brasileiro :

Corrupção sistêmica: desvios e fraudes drenam recursos das estatais, inflando artificialmente os déficits.

Imagem distorcida: o prejuízo operacional real pode ser mínimo ou até nulo, mas os números oficiais refletem perdas infladas por corrupção.

Consequência política:

A narrativa de “responsabilidade fiscal” pode ser usada para justificar o abandono das estatais, quando na verdade o problema central é a falta de combate efetivo à corrupção.

Conclusão :

O déficit oficial das estatais brasileiras pode estar inflado por fraudes e desvios, não apenas por má gestão.

O problema não é apenas econômico, mas estrutural e institucional, ligado à corrupção sistêmica.

Abandonar as estatais sob o pretexto de responsabilidade fiscal significa punir empresas estratégicas por um problema que deveria ser resolvido com reformas de governança e combate à corrupção, não com desresponsabilização estatal.

Em outras palavras:

Enquanto em países desenvolvidos a retirada do fiador estatal foi uma medida de eficiência, no Brasil isso pode ser apenas uma forma de mascarar a corrupção e transferir o ônus para a sociedade.

A NARRATVA DO GOVERNO :

o discurso oficial de “responsabilidade fiscal” foca nas estatais, mas os números mostram que o rombo real vem do agronegócio exportador.

Situação atual
Plano Safra 2025: prevê R$ 516 bilhões em crédito e subsídios para o agronegócio, especialmente voltado ao setor exportador.

Renúncia fiscal: cerca de R$ 158 bilhões/ano em isenções tributárias, principalmente pela tarifa zero nas exportações.

Narrativa oficial: o governo fala em cortar custos nas estatais e em “responsabilidade fiscal”.

Realidade fiscal: o peso maior sobre as contas públicas vem do financiamento estatal ao agro, não das estatais.

Contraposição :

Discurso oficial X Realidade fiscal

Discurso oficial : Estatais são deficitárias e precisam ser “enxugadas”

Realidade fiscal :Déficit das estatais pode estar inflado por corrupção e má contabilização

Discurso oficial :Responsabilidade fiscal exige cortar apoio às empresas públicas

Realidade fiscal : O maior rombo vem da renúncia fiscal e dos subsídios bilionários ao agro

Discurso oficial : Estado não pode ser fiador automático

Realidade fiscal : Estado continua sendo patrocinador automático do agronegócio exportador

Conclusão :

O governo mantém subsídios bilionários ao agro e tarifa zero nas exportações, financiando a competitividade dos grandes exportadores.

Ao mesmo tempo, transfere a narrativa de “responsabilidade fiscal” para justificar cortes e abandono das estatais.

O resultado é um deslocamento da culpa: enquanto o rombo fiscal é gerado pelo agronegócio, a pressão recai sobre empresas públicas estratégicas.

Em resumo:

O déficit estrutural não nasce das estatais, mas do modelo de financiamento do agronegócio exportador. A narrativa fiscal funciona como cortina de fumaça para proteger os grandes grupos do agro e fragilizar o setor público.

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Yuri Machado de Barros
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Re: PEIXE-BOLSONARO

#77 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

TRINCOU O VIDRO DO AQUÁRIO DO PAPA-TERRA (Satanoperca daemon)........

Ainda não quebrou......mas......TRINCOU GRANDÃO.........


As apurações recentes da Polícia Federal e da CPMI do INSS apontam que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido pagamentos milionários e uma suposta “mesada” de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

Os valores citados chegam a cerca de R$ 25 milhões e depósitos mensais de R$ 300 mil, mas ainda não há conclusão oficial — as investigações estão em andamento.

O que foi apurado até agora :

Depoimentos à PF: Edson Claro, ex-funcionário do Careca, já prestou mais de 70 horas de depoimentos.

Ele afirma que o Careca pagava uma mesada a Lulinha e que houve repasse de aproximadamente R$ 25 milhões.

Material apreendido:

Conversas de WhatsApp e documentos apreendidos no celular do Careca indicam proximidade com Lulinha.

Viagens conjuntas: Há relatos de viagens de ambos para Portugal, reforçando a ligação pessoal e empresarial.

Sociedade empresarial:

Indícios de que Lulinha teria sido contratado para ajudar em uma empresa de Cannabis medicinal ligada ao Careca.

CPMI do INSS:

A comissão recebeu parte dos depoimentos e documentos, mas rejeitou a convocação de Lulinha para depor até o momento.

Disputa interna na PF:

Uma ala defende acelerar a investigação para esclarecer se houve crime, enquanto outra considera os indícios ainda frágeis.

Repercussão política:

O PL publicou que “não é coincidência, é esquema”, cobrando que Lulinha seja ouvido pela CPMI.

Situação atual :

Não há conclusão definitiva: As investigações seguem em curso e ainda não houve denúncia formal contra Lulinha.

Indícios fortes :

Os relatos e documentos sugerem proximidade financeira e societária, mas dependem de validação judicial.

Impacto político:

O caso ganhou força na CPMI e na mídia, sendo usado por opositores para questionar o governo.


Conexão 1: Milton Cavalo e Frei Chico (Sindnapi)

Milton Baptista Filho, o “Milton Cavalo”, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), foi alvo de operação da PF em outubro de 2025.

Ele é suspeito de fraudes em cadastros e descontos indevidos de aposentadorias.

Frei Chico (José Ferreira da Silva), irmão de Lula, é vice-presidente do Sindnapi.

O sindicato é investigado por envolvimento em um esquema que teria desviado mais de R$ 4 bilhões de aposentados e pensionistas.

Apesar das acusações, o Sindnapi continua atuando em conselhos e disputando vagas em órgãos ligados aos direitos dos idosos.

Há divergência: Milton Cavalo afirma que o sindicato é “instituição séria” e que denunciou fraudes cometidas por outras associações.

Conexão 2: Lulinha e Careca do INSS

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula, foi citado em depoimentos como beneficiário de uma mesada de R$ 300 mil mensais paga por Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.

O Careca é apontado como principal operador do esquema de descontos fraudulentos em benefícios do INSS.

Há indícios de sociedade empresarial entre Lulinha e o Careca, incluindo negócios ligados a cannabis medicinal.

A CPMI do INSS recebeu parte dos depoimentos, mas rejeitou convocar Lulinha para depor até agora.

O PL publicou que “não é coincidência, é esquema”, cobrando que Lulinha seja ouvido.

Em resumo:

Há duas conexões distintas, ambas orbitam o universo das fraudes no INSS e sindicatos ligados a aposentados.

Uma é sindical (Milton Cavalo e Frei Chico), outra é pessoal/empresarial (Lulinha e Careca).


O Banco Master, controlado por Daniel Vorcaro, está diretamente envolvido nas apurações da CPMI do INSS. Vorcaro foi convocado e teve seus sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados porque há suspeitas de que o banco participou de um esquema de R$ 12 bilhões em créditos falsos ligados a operações de consignado para aposentados e pensionistas.

O que já foi apurado sobre Daniel Vorcaro e o Banco Master :

Convocação pela CPMI do INSS: Em 4 de dezembro de 2025, a comissão aprovou a convocação de Daniel Vorcaro para depor e esclarecer a atuação do Banco Master no mercado de crédito consignado.

Quebra de sigilos: Foram quebrados os sigilos bancário, fiscal e telemático de Vorcaro, medida considerada necessária para rastrear movimentações financeiras suspeitas.

Acusações: Vorcaro é acusado de fraude e organização criminosa, com destaque para um suposto esquema de emissão de R$ 12 bilhões em créditos falsos.

Operação Compliance Zero: Ele já havia sido alvo da operação da PF e do MP, que apura irregularidades em bancos e fintechs ligadas ao INSS.

Problemas com consumidores: O Banco Master aparece entre as instituições com maior número de reclamações na plataforma Consumidor.gov.br, principalmente relacionadas a crédito consignado e cartões.

Situação crítica:

O Banco Central chegou a determinar a liquidação do Banco Master, reforçando a gravidade das suspeitas.

Relação com os outros núcleos (Lulinha, Careca, Sindnapi) :

O caso do Banco Master não é isolado: ele se conecta ao mesmo universo de fraudes envolvendo INSS e consignados, onde aparecem nomes como Careca do INSS, Lulinha, Milton Cavalo e Frei Chico.

Enquanto Careca é apontado como operador direto de fraudes e Lulinha como beneficiário de repasses, Vorcaro aparece como financiador/banqueiro, oferecendo produtos financeiros que teriam facilitado o esquema.

A CPMI está justamente tentando entender se houve convergência entre operadores (Careca), beneficiários (Lulinha) e instituições financeiras (Banco Master/Vorcaro).

Em resumo: Daniel Vorcaro e o Banco Master são considerados peça-chave no elo financeiro do esquema, e já estão formalmente sob investigação da CPMI e da PF.


CABULOSO........POR ENQUANTO VAMOS AGUARDAR......

E...........TORCENDO PARA QUE O VIDRO QUEBRE........

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Yuri Machado de Barros
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Re: PEIXE-BOLSONARO

#78 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

Pensaram que era só isso,,,,???

A ÁGUA DESSE AQUÁRIO ESTÁ PODRE :

O ministro Flávio Dino, do STF, concedeu habeas corpus a Milton Cavalo permitindo que ele permanecesse em silêncio durante seu depoimento na CPMI do INSS, ou seja, não tinha obrigação de responder às perguntas nem de falar a verdade.

Já o ministro Dias Toffoli decretou sigilo máximo sobre o processo envolvendo Daniel Vorcaro (Banco Master), transformando a ação em uma “caixa-preta” e determinando sua soltura com tornozeleira eletrônica.

Flávio Dino e Milton Cavalo :

Decisão:

Dino concedeu habeas corpus a Milton Baptista de Souza Filho (Milton Cavalo), presidente do Sindnapi.

Efeito prático:

Ele pôde permanecer em silêncio durante o depoimento na CPMI do INSS, sem obrigação de responder às perguntas.

Críticas: Parlamentares da comissão afirmaram que a decisão “blindou” Cavalo e dificultou a apuração das fraudes no INSS.

Contexto:

Cavalo é investigado por supostos desvios bilionários em descontos indevidos de aposentadorias e pensões.

Dias Toffoli e Daniel Vorcaro :

Decisão:

Toffoli decretou sigilo máximo sobre a ação da defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.

Consequência:

O caso passou a tramitar em regime de sigilo absoluto, impedindo acesso até a informações básicas do processo.

Soltura:

Vorcaro foi solto pela Justiça com uso de tornozeleira eletrônica, após questionar a competência da Justiça Federal de Brasília.

Motivo do sigilo: Segundo Toffoli, a medida evita vazamentos que poderiam levar à anulação das investigações.

Polêmica:

A decisão gerou críticas porque Vorcaro é acusado de liderar um esquema de R$ 12 bilhões em créditos falsos e o sigilo dificulta a transparência.

Em resumo:

Dino blindou Cavalo no depoimento da CPMI, e Toffoli blindou Vorcaro judicialmente com sigilo absoluto.

Ambos os atos são vistos como obstáculos à investigação das fraudes no INSS e no Banco Master.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#79 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

TÔ REVOLTADO......MAS NÃO ESTOU CHOCADO......

JÁ ERA DE SE ESPERAR.........

A CPMI do INSS rejeitou a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho do presidente Lula, para depor. Ele não será ouvido pela comissão.

O que a Polícia Federal encontrou :

No celular de Antônio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”), operador das fraudes, a PF localizou conversas e registros que mencionam Fábio Luís Lula da Silva (“Lulinha”).

Há mensagens de WhatsApp e relatos de supostos pagamentos milionários atribuídos ao Careca em favor de Lulinha.

Testemunhos também falam em mesadas e até em viagens conjuntas custeadas pelo Careca.

Isso é material de investigação da PF, não invenção da oposição.

Conclusão :

Os indícios são reais e vieram da PF.

A oposição tentou convocar Lulinha com base nesses indícios.

A base governista blindou e rejeitou a convocação.

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Re: PEIXE-BOLSONARO

#80 Mensagem por Yuri Machado de Barros »

A NOJENTA BLINDAGEM : / brecha na lei / interpretações / CB-88 /

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs e CPMIs) têm base legal explícita na Constituição de 1988, no artigo 58, §3º, que lhes confere poderes de investigação semelhantes aos das autoridades judiciais

Esses poderes não são ilimitados: há limites constitucionais e jurisprudenciais definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente quanto a medidas que possam restringir direitos fundamentais.

Base Constitucional :

Art. 58, §3º da Constituição de 1988:

Prevê que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal podem criar CPIs.

As CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

Devem ser criadas para apurar fato determinado e por prazo certo.

A instalação depende de requerimento de um terço dos membros da Casa Legislativa.

Limites e Alcance :

Poderes de investigação :

Convocar testemunhas.
Requisitar documentos.
Determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico (com base em decisões do STF).

Limitações :

Não podem decretar prisão preventiva (salvo em flagrante delito).
Não podem substituir o Judiciário em medidas que envolvam restrição de liberdade.
Devem respeitar direitos fundamentais como ampla defesa e contraditório.

Sobre “bindagem” (blindagem política) :

A chamada “blindagem” de investigados ou testemunhas em CPIs/CPMIs não tem previsão constitucional.

O que existe é a possibilidade de maiorias parlamentares influenciarem os rumos da investigação, decidindo sobre convocações, aprovações de requerimentos ou sobre o relatório final.

Isso é um uso político do instrumento.

Blindagem :

O que chamamos de “blindagem” é o resultado de brechas interpretativas e da forma como o sistema político brasileiro funciona:

Brechas e cláusulas abertas :

A Constituição de 1988 e os regimentos internos do Congresso estabelecem regras gerais para CPIs/CPMIs, mas não detalham cada situação possível.

Isso abre espaço para interpretações políticas: a maioria pode decidir não convocar alguém, não aprovar uma quebra de sigilo ou suavizar o relatório final.

Essas “cláusulas abertas” são comuns em textos constitucionais, porque a ideia é dar flexibilidade ao Legislativo. Mas, na prática, viram instrumentos de manobra.

Consequência prática :

Blindagem não é um direito escrito, mas surge como efeito da regra da maioria e da autonomia parlamentar.

Isso significa que, mesmo sem previsão explícita, a blindagem se torna possível porque o sistema permite que decisões sejam tomadas politicamente.

Tornando as CPIs/CPMIs palco de disputas políticas, onde blindagens e perseguições se alternam conforme os interesses da maioria.

Em vez de serem apenas instrumentos técnicos de investigação, acabam funcionando como arenas de poder.

Em resumo :

Blindagem = manobra política, não instituto jurídico.

Surge de brechas interpretativas e da autonomia parlamentar prevista na CF/88.

O caso do “Lulinha” na CPMI :

Quando se fala em blindagem de alguém numa CPI/CPMI (como no caso do Lulinha), não há um artigo da Constituição que diga “é proibido convocar” ou “é permitido blindar”.

O que acontece é :

A Constituição de 1988 (art. 58, §3º) dá às CPIs poderes de investigação.

Mas quem decide como usar esses poderes é a maioria dos membros da comissão.

Se a maioria vota contra a convocação de uma pessoa, isso não é uma regra jurídica escrita, mas sim uma interpretação política do alcance da CPI.

Interpretação x Base Constitucional

Base constitucional direta: não existe blindagem prevista.

Interpretação política: os parlamentares usam a regra da maioria (que tem respaldo constitucional e regimental) para decidir quem será ou não chamado.

Ou seja, a blindagem não é um “direito” de alguém, mas um efeito da interpretação política de como aplicar os poderes da CPI.

Papel do STF :

Se essa blindagem for considerada um abuso (por exemplo, se a CPI se recusar a investigar fatos relevantes ou violar direitos fundamentais), o STF pode ser acionado.

O Supremo já interveio em CPIs para garantir convocações ou limitar abusos, mas geralmente respeita a autonomia política das comissões.

Conclusão :

No caso do Lulinha, a blindagem foi uma interpretação política dentro da comissão, aproveitando a autonomia que a Constituição dá ao Legislativo.

Não há base constitucional explícita para blindar, mas há base indireta: a regra da maioria e a autonomia parlamentar.

“Blindagem” em CPIs/CPMIs :

Blindagem significa quando uma maioria parlamentar protege alguém de ser investigado ou convocado, rejeitando requerimentos ou direcionando o relatório final para não responsabilizar certas pessoas.

Isso não está previsto na Constituição. É um ato político, fruto da correlação de forças dentro da comissão.

Ou seja: não existe um artigo constitucional que diga “pode blindar fulano”. É simplesmente a prática de usar o poder de voto para travar ou suavizar investigações.

Limites constitucionais e o papel do STF :

A Constituição (art. 58, §3º) dá às CPIs poderes de investigação semelhantes aos do Judiciário, mas não iguais.

O STF já decidiu em várias ocasiões que:

CPIs não podem decretar prisão preventiva (só em flagrante delito).

CPIs não podem quebrar sigilo telefônico em tempo real (escuta), apenas requisitar registros já existentes.

CPIs devem respeitar direitos fundamentais como ampla defesa, contraditório e direito ao silêncio.

Assim, o STF funciona como um freio jurídico: se uma CPI tentar extrapolar seus poderes e violar garantias constitucionais, o Judiciário pode barrar.

Em resumo :

Blindagem = prática política, não jurídica.

STF = garante que CPIs não virem instrumentos de abuso, impondo limites constitucionais.

Portanto, há uma tensão constante: de um lado, a força política dentro da comissão; de outro, os limites jurídicos impostos pela Constituição e pelo STF.

O que a Constituição de 1988 prevê :

O art. 58, §3º da Constituição Federal de 1988 dá às CPIs/CPMIs poderes de investigação semelhantes aos das autoridades judiciais.

Ela define como se cria uma comissão (fato determinado, prazo certo, requerimento de 1/3 dos membros).

Ela não regula como os parlamentares devem votar dentro da comissão, nem obriga que todos os requerimentos sejam aprovados.

Blindagem: tem ou não base constitucional?

Em termos técnicos :

Base constitucional direta? Não.

Base indireta? Sim, porque a Constituição garante:

O funcionamento das CPIs.

A autonomia das Casas Legislativas para definir seus regimentos e deliberar por maioria.

Portanto, a blindagem é uma manobra política possível dentro das regras constitucionais.

Conclusão :

A blindagem não tem fundamento jurídico explícito na Constituição, mas ocorre como consequência da autonomia parlamentar e da regra da maioria.

É um ato político.

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