Corais Simbiontes fotossintéticos 125 metros de profundidade
Enviado: 04 Jan 2013, 10:39
isso ninguem iria acreditar se não encontrassem
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=608836
Cientistas descobriram uma «nova camada» de recife em águas profundas da Austrália enquanto «mapeavam» a Grande Barreira de Coral. Com ajuda de um robô – e de um período de tranquilidade no mar –, o grupo da Universidade de Queensland encontrou os animais marinhos a 125 metros de profundidade, logo abaixo da região de Ribbon Reef, nas águas do estreito de Torres, a norte da Austrália.
O professor que lidera a pesquisa, Ove Hoegh-Guldberg, afirma que a descoberta pode ajudar a entender melhor a expansão e o crescimento de corais na região, pois, até então, eles só tinham sido encontrados a 70 metros de profundidade.
«O que é interessante nesses corais é que eles ainda são simbiontes fotossintéticos, ou seja, supostamente, ainda recolhem luz. É interessante saber como lidam com essas baixas condições de luminosidade – é uma profunda escuridão, mal se consegue chegar ao fundo», explicou o professor.
O grupo, que pretendia descobrir novas espécies marinhas com o mapeamento na Grande Barreira de Coral, vai passar agora a estudar o impacto da acidificação dos oceanos e do aquecimento global nas espécies de águas profundas – os especialistas dizem que elas podem resistir melhor às tempestades, por exemplo, do que os corais que estão mais próximos do litoral da Austrália.
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Cientistas descobriram uma «nova camada» de recife em águas profundas da Austrália enquanto «mapeavam» a Grande Barreira de Coral. Com ajuda de um robô – e de um período de tranquilidade no mar –, o grupo da Universidade de Queensland encontrou os animais marinhos a 125 metros de profundidade, logo abaixo da região de Ribbon Reef, nas águas do estreito de Torres, a norte da Austrália.
O professor que lidera a pesquisa, Ove Hoegh-Guldberg, afirma que a descoberta pode ajudar a entender melhor a expansão e o crescimento de corais na região, pois, até então, eles só tinham sido encontrados a 70 metros de profundidade.
«O que é interessante nesses corais é que eles ainda são simbiontes fotossintéticos, ou seja, supostamente, ainda recolhem luz. É interessante saber como lidam com essas baixas condições de luminosidade – é uma profunda escuridão, mal se consegue chegar ao fundo», explicou o professor.
O grupo, que pretendia descobrir novas espécies marinhas com o mapeamento na Grande Barreira de Coral, vai passar agora a estudar o impacto da acidificação dos oceanos e do aquecimento global nas espécies de águas profundas – os especialistas dizem que elas podem resistir melhor às tempestades, por exemplo, do que os corais que estão mais próximos do litoral da Austrália.
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